Estudo de Contaminação

Empresas de vários setores podem causar danos graves ao meio ambiente e às pessoas. Por isso, é preciso fazer o Gerenciamento de Áreas Contaminadas, que é um estudo completo do local onde a empresa atua e dos lugares próximos. A SN é especialista nesse tipo de serviço e explica neste artigo as duas primeiras fases desse estudo, que são a Avaliação Preliminar e a Investigação Confirmatória. Você também vai conhecer os métodos de screening, que são usados em alguns casos para descobrir se há contaminação.

O que é o Gerenciamento de Áreas Contaminadas e como é feita a Avaliação Preliminar? O Gerenciamento de Áreas Contaminadas é uma forma de saber como está a situação ambiental do local onde a empresa funciona e dos arredores. Ele usa várias técnicas e métodos para avaliar as condições reais do lugar e ver se há passivos ambientais, que são os problemas causados pela contaminação. Essas avaliações são feitas em etapas e podem exigir ações para limpar, controlar e monitorar o solo, a água subterrânea e os vapores do solo, seguindo as regras e os padrões das leis.

A SN realiza este estudo ambiental em etapas e a primeira delas é a "Avaliação Preliminar". Essa fase serve para ver quais foram as atividades que a empresa fez antes e faz agora, para saber se há fontes de contaminação e passivos ambientais, e se há situações que precisam de ações urgentes.

A Avaliação Preliminar mostra e analisa os pontos principais das atividades da empresa e as que estão em andamento. Nessa fase são vistos qual é a atividade principal da empresa, quais são os seus produtos, matérias-primas, processos produtivos e utilidades.

As outras fases do estudo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas são: Investigação Confirmatória, Investigação Detalhada, Avaliação de Risco à Saúde Humana, Plano de Intervenção e Remediação de Passivos e Monitoramento. Todas as fases, incluindo a ‘Avaliação Preliminar’, seguem as leis federais da Resolução CONAMA nº 420/2009, as leis estaduais de São Paulo da DD 038/2017/C, da CETESB e as outras leis estaduais. Nesses estudos, podem ser pedidos estudos específicos, como avaliação de vapores de intrusão e modelagem matemática.

Depois da Avaliação Preliminar, deve ser feito o Plano de Investigação Confirmatória, que diz quais serão os métodos usados para investigar

Como é a Investigação Confirmatória e o que ela faz? 

A Investigação Confirmatória é a segunda fase do Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Ela tem como objetivo confirmar se há passivos ambientais que foram vistos na Avaliação Preliminar, e também ver como é o subsolo da área. Nessa fase são feitos trabalhos de campo para ver se há contaminação (continuar as investigações) ou não (parar as avaliações). Com essas ações é possível escolher qual método será usado para analisar os contaminantes e limpar o local.

Nessa fase são examinadas todas as fontes que podem causar contaminação, que foram vistas na Avaliação Preliminar. Além disso, são coletados os primeiros dados sobre o subsolo da área. Também são previstos os riscos que podem precisar de medidas emergenciais.

O que são os métodos de screening e para que servem? 

Os métodos de screening são muito importantes para começar a Investigação Confirmatória. Eles são usados quando não se sabe muito sobre a região.

Os métodos de screening também são chamados de métodos de varredura, porque eles conseguem mostrar informações sobre o meio físico ou sobre as substâncias químicas que podem estar no local. Eles servem para ver se há contaminação em áreas grandes, mas sem muita precisão, e indicar onde pode ter contaminação.

Com os métodos de screening é possível ter mais certeza e segurança de onde fazer as sondagens (furos), por exemplo. Eles também ajudam a definir a profundidade ideal, o número de coletas de solo e o número de poços na Investigação Confirmatória.

Os métodos de screening são difíceis e precisam de uma equipe especializada. Eles exigem estudos, ferramentas e ações específicas para cada tipo de contaminante e região.

Veja quais são os principais métodos de screening:

• Geofísicos: usam equipamentos que medem as propriedades físicas do solo, como a resistividade elétrica, a densidade, a magnetização, etc. Eles podem indicar se há alterações no solo causadas por contaminação. 
• Perfilagem: usam sondas que medem as características do solo e da água subterrânea, como a temperatura, a condutividade, o pH, etc. Eles podem indicar se há substâncias químicas no local. 
• Vapores Passivos: usam tubos que coletam os vapores do solo, que são enviados para um laboratório para análise. Eles podem indicar se há contaminação por compostos orgânicos voláteis (COVs). Vapores – Laboratório em campo: usam equipamentos que analisam os vapores do solo no próprio local, sem precisar enviar para um laboratório. Eles podem indicar se há contaminação por COVs de forma mais rápida. 
• Fitoscreening: usam plantas que absorvem os contaminantes do solo e da água subterrânea, que são coletadas e analisadas. Eles podem indicar se há contaminação por metais, hidrocarbonetos, pesticidas, etc. 
• XRF (Raio-X de Fluorescência): usam um aparelho que emite raios X e mede a radiação que volta do solo. Eles podem indicar se há contaminação por metais pesados, como chumbo, mercúrio, cádmio, etc. 
• Multiincremento: usam amostras de solo que são misturadas e analisadas em conjunto. Eles podem indicar se há contaminação por diferentes tipos de substâncias químicas. 
• Abordagens Estatísticas: usam cálculos matemáticos para estimar a probabilidade de contaminação em uma área. Eles podem indicar se há contaminação por meio de gráficos, tabelas e mapas.

A SN tem uma equipe qualificada e experiente para fazer o gerenciamento ambiental completo com o melhor custo-benefício. Tenho certeza que podemos ajudar você com esse assunto. Entre em contato agora